10 de fevereiro de 2011

Encarnando o Verbo

E o verbo se fez carne. E o verbo se fez palavra. E o verbo se fez ação. O verbo alegrava alguns, mas irritava outros com suas ações subordinadas ao sujeito. Não me pergunte quem era o sujeito, todos diziam já naquele tempo que ele era oculto. O verbo não passava de um Judas, um traidor. O coitado do verbo foi perdendo corpo e ficando desgostoso com a língua do povo, não se bicavam mais, briga feia que ficou por isso mesmo. Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem porque ele só abana o rabo! Que nada, vou aproveitar que a língua está bem longe e quieta para deixar o verbo encarnar e divertir-se aqui!

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